Camuflagem na Grande Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, a equipe de engenheiros militares americanos precisou esconder a fábrica de aviões da Lockheed em Burbank , Califórnia, ocultando-a de um possíval ataque aéreo japonês. Cobriram-na, então, com camuflagem, fazendo com que parecesse uma região rural com pequenas fazendas.



Antonio Arthur Braga (1932-2003)
Antônio Arthur Braga, Coronel Braga, carinhosamente chamado, nasceu na cidade Paulista de Lavrinhas em 1932. Entrou para a Força Aérea Brasileira em 1950, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) em Barbacena, Minas Gerais.
Em 1952, já residindo no Rio de Janeiro, iniciou na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, considerado berço da aviação no Brasil.
Braga se matriculou no curso de Bombardeiro B-25 em Natal (RN) e, de volta aos Afonsos, prestou serviço como instrutor de vôo em equipamentos PT-19 e T-6. Nessa época já existia a Esquadrilha da Fumaça, criada em 1952, utilizando justamente aviões North American T-6.

Em 1959 Braga foi convidado a fazer parte do grupo e nascia aí um longo caso de amor pela aeronave, o T-6. Já em abril de 1960, o então tenente Braga foi chamado para ser líder da Esquadrilha, que só foi oficializada em 1963 mas já fazia grande sucesso em todo país.

Foram 17 anos de vida dedicada à Fumaça e às acrobacias. Uma marca que dificilmente será superada pois, a partir de 1983, com a nova Esquadrilha, rebatizada Esquadrão de Demonstrações Aéreas, EDA, o tempo de permanência dos pilotos na mesma foi limitado. Como agradecimento à sua participação na Fumaça, em agosto de 1977 o Cel. Braga foi presenteado com o T-6 PT-TRB, chamado carinhosamente de "meu T-meinha", com o qual continuou fazendo cambalhotas em shows aéreos.

O Coronel Braga, após serviços administrativos no DAC (Departamento de Aviação Civil), atual ANAC, passou a atuar na diretoria do Museu Aeroespacial, no histórico Campo dos Afonsos.

Faleceu em 08 de dezembro de 2003 no Rio de Janeiro.

Fonte: Site Pioneiros do Ar